quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PIRAHÃ, A Religião do Aqui e Agora

Documentário sobre a língua Pirahã de Daniel Everett: LÍNGUA PIRAHÃ E O CÓDIGO DO AMAZONAS
Transmitido pelo Discovery Channel em 2013.

Sobre o Autor:

Daniel Everett descreve as experiências e descobertas surpreendentes que ele fez enquanto viveu com os Pirahã, uma pequena tribo indígena amazônica no interior do Brasil.

Daniel Everett viveu entre os Pirahã com sua esposa e seus três filhos, esperando converter a tribo ao cristianismo. Everett rapidamente ficou obcecado com sua língua e suas implicações culturais e linguísticas. Os Pirahã não possuem sistema de contagem, não possuem descrição fixa das cores, não possuem conceito de guerra, ou de propriedade privada.

Everett ficou tão impressionado com o modo pacífico de vida deles que, no fim das contas, perdeu a fé no Deus que ele esperava apresentá-los, e devotou sua vida à Ciência da Linguística. Em parte memória apaixonada, em parte exploração científica, a história da reviravolta na vida de Everett é um olhar fascinante na natureza da linguagem, do pensamento, e da própria vida.



A Língua Pirahã - O Código do Amazonas from Luc Anderssen on Vimeo.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Tsunami de Ódio Irracional.

O texto a seguir foi totalmente extraído do site: Fora do Armário:

DENÚNCIA: Gangues de adolescentes atacam gays, negros e supostos bandidos para "limpar" o Aterro do Flamengo

Gangues de 25 ou 30 adolescentes homofóbicos perseguem e espancam gays em parque (e nas principais ruas!) de bairro da zona sul
Publicado por Eliseu Neto no Facebook em 4 de fevereiro de 2014 às 01:43

Via ELISEU NETO: Li na internet (e deu no Jornal Extra também) a seguinte nota:
 "Ontem, um grupo de moradores do Flamengo cansado da omissão da polícia na região decidiu fazer Justiça com as próprias mãos e espancou um adolescente de cerca de 16 anos, negro, que foi preso a um poste com uma trava de bicicleta, espancado, esfaqueado na orelha e deixado nu...”
Segundo as fontes, tal crime aconteceu sexta à noite.
Já no domingo à noite, por volta das 23h, uma OUTRA gangue de “justiceiros” do bairro do Flamengo voltou a agir. Dessa vez, com o objetivo de fazer uma verdadeira “limpeza” no bairro, perseguindo gays.
 Um grande amigo meu estava lá no momento, correndo no Aterro do Flamengo, sem camisa, de bermuda, garrafa de água na mão e testemunhou tudo o que aconteceu.
 O relato dele, a seguir, é longo e chocante, mas é preciso que seja lido até o fim.
Estava correndo na área do Aterro entre o Teatro de Bonecos Carlos Werneck e o restaurante Porcão, na altura da Avenida Osvaldo Cruz, quando de repente ouvi muitos gritos de ‘pega, pega’ mais adiante, mas  não pude ver o que era exatamente porque as árvores cobriam a visão.
 Dois outros caras estavam próximos e comentaram que deveria ser um assalto. Não deu nem dois minutos e vimos uma gangue de uns 25, 30 adolescentes, com idade aparente entre 16 e 21 anos no máximo, armados com pedaços de pau vindo em nossa direção. Um dos caras que estava próximo à mim começou a correr e disse “estão aqui pra espancar gays”. O outro cara ao lado também correu feito uma bala. Fui o último, mas comecei a correr também. O bando nos viu e, imediatamente, com os pedaços de madeira levantados começaram a correr atrás de nós, gritando “pega eles, pega!”.
 Do meio do grupo deles, algum gritou: “Não é, não, para que não é, não!”. Os do bando que estavam na frente correndo atrás de mim responderam “então eles estão correndo por que?” E continuaram atrás de nós. Pensei em parar pra dizer alguma coisa, mas não dá pra dialogar com um bando de selvagens com pedaços de pau na mão correndo atrás de você.
 Saí do Aterro e fiquei na calçada oposta ao parque menor que tem ali, na esquina das Avenidas Osvaldo Cruz e Rui Barbosa, aquele que tem a estátua enorme de um índio.
 Nisso, vejo quatro homens gays saindo correndo do Aterro juntos, indo para perto do ponto de ônibus da Praia do Flamengo, no sentido Botafogo.
 Minutos depois, um outro homem gay (que parecia fisicamente ser hétero) saiu do Aterro com a mão do lado esquerdo da cabeça e o joelho ferido. Chega perto de mim e pergunta se está sangrando na testa, porque está com muita dor, disse que os garotos chegaram espancando sem perguntar nada. Até que um deles fez os outros pararem, pediu a identidade do cara e decretou “você está liberado”.
Nesse momento, eu e o cara vemos o bando de garotos (com UMA menina no meio) saindo do Aterro e vindo na direção da Avenida Osvaldo Cruz. O cara que está comigo quer correr, eu sugiro que não, digo que estamos fora do parque, que não fariam nada com a gente na rua (um engano total, como ficaria provado em seguida).
Os garotos nos notam e ficam nos acompanhando, lentamente vindo na nossa direção. Logo depois mais garotos se juntam ao bando, já são 25, 30 novamente, muitos deles no celular (vim a entender o porquê das ligações depois, explicado por um deles mesmo).
Eu e o cara chegamos na Praia do Flamengo, esquina precisa com Avenida Osvaldo Cruz e vamos caminhando lentamente no sentido contrário dos carros, em direção à primeira rua que tem entrada à esquerda, Cruz Lima. Mais à frente, já na esquina de Cruz Lima com Praia, vejo o grupo de quatro homens gays que eu tinha visto sair junto do Aterro minutos atrás.
Estamos todos agora então numa linha reta, os quatro homens gays mais à frente, eu e o cara no meio, o bando de garotos vindo como um tsunami atrás.
Aí acontece um dos momentos mais chocantes da noite. Os quatro homens gays percebem a multidão de garotos vindos com os pedaços de pau e entram correndo na rua Cruz Lima, em direção à rua Senador Vergueiro.
O bando de garotos começa acorrer atrás deles novamente, gritando, com as madeiras em punho, “pega eles, pega!”. E continuam correndo pela Cruz Lima e pela SENADOR VERGUEIRO, uma das principais ruas do bairro.
São tantos garotos correndo que eles se dividem ao meio, passa cada parte por cada um dos nossos lados, meu medo cara, como se fôssemos uma bifurcação forçando um rio a se abrir pra direita e pra esquerda. Estão numa ira violenta tão grande para perseguir e espancar que  nos ignoram. (Novamente é aquela lógica ignorante deles, ‘se estão correndo, é porque estão devendo’, como gritou um dos meninos). Não pararam pra mim e pro cara exatamente porque não corremos. Depois de todos os garotos passarem correndo, vem, sozinha, a única menina do grupo, caminhando calmamente.
O cara vai embora e, como o bando foi correndo pela rua Senador Vergueiro, sinto-me seguro naquele momento e entro novamente no Aterro, na frente do Boteco Belmonte, pra tentar falar coma polícia na enorme cabine da PM que existe na altura da praia, perto da areia. Fica numa linha reta em direção ao Belmonte. Não há ninguém na cabine.
Estou voltando então pra sair do Aterro e converso com um cara, Junior que encontro no caminho, sobre o assunto. Nesse momento, vemos cerca de cinco garotos daquele bando entrando novamente no Aterro, bloqueando a nossa saída e começando a abrir/se espalhar pra nos cercar. Começo então a desviar pra esquerda, pra passar ao lado do Teatro de Bonecos Carlos Werneck e eles começam a correr atrás de nós.
Eu e Junior passamos correndo por trás do prédio do teatrinho, na direção das duas pistas de alta velocidade do Aterro, para sairmos, mas somos cercados por mais garotos do bando que entravam no parque exatamente por ali e bloqueiam a nossa frente com os pedaços de madeira na mão mandando a gente parar. Junior para, mas eu continuo e enquanto corro grito com toda a força dos pulmões e com uma voz grossa carregada de ódio: “Mas que porra é essa que está acontecendo aqui?”
Por um momento os garotos hesitam (tenho quase o dobro da idade deles), alguns devem achar que sou hétero porque me deixam passar. No que eu passo e continuo a correr, um deles vira e grita “Vai embora daqui, viado! Vai fuder na sua casa. Nós viemos aqui pra limpar o Aterro do Flamengo e o bairro de uma vez por toda de gente indesejada: gays, cracudos (drogados) e assaltantes!”
Vou então pro ponto de ônibus, sentido Botafogo, na frente do Boteco Belmonte, que está lotado. Junior, o cara com quem eu conversava minutos atrás, que fisicamente também parece um cara hétero, foi “liberado” pelo bando e juntou-se a mim.
Nesse momento, chega afinal um carro da PM. Faço sinal pra eles e digo que há uma gangue de uns 20 garotos perseguindo e espancando pessoas a esmo no Aterro e fora dele. O policial responde “Foi por isso que viemos, estamos atrás desse grupo, um funcionário do posto de gasolina da Avenida Rui Barbosa ligou pro 190 e disse que pessoas estavam sendo espancadas no Aterro e nas ruas próximas por um bando de adolescentes armados com pedaços de paus”.
Ele me pergunta pra onde foi o grupo e digo que eles acabaram de entrar no parque novamente e estavam seguindo pra direita na direção do Porcão. Pergunto se eles querem que eu vá junto pra reconhecer o bando e eles dizem que “não precisa”.
Entram então com o carro em alta velocidade no Aterro, na entrada na frente do Belmonte, onde estamos. Vou atrás à pé, já que o grupo estaria bem à frente do carro, achei que não haveria risco dessa vez. 
Mal entro novamente no parque e vejo um garoto bem-arrumado (como todos os outros do bando), cara de novo, acompanhado de um cara de uns 25 anos com um cachorro na coleira, vindo na minha direção.
O garoto mais novo começa a puxar papo de longe falando da sessão de violência, vou chegando pra trás porque acho que é um truque pra chegar perto de mim e me segurar pra ser espancado. Mas logo vejo que ele não pretende isso e me diz que estava no grupo que me cercou minutos atrás, na minha última saída do Aterro. “Fui eu, inclusive, que liberei o seu amigo pra ir embora”.
O nome desse menino é Gabriel e tem 18 anos. Conta que estava em casa e foi chamado por celular pelos amigos pra fazer parte do bando e “limpar o Aterro do Flamengo e o bairro de ladrões”.(Eis o porquê dos integrantes do grupo mais cedo estarem tanto no celular, estavam recrutando mais garotos pra se juntarem à eles).
Diz ainda que naquele momento em que eu e Junior fomos cercados há poucos momentos ele notou que o objetivo do grupo não era perseguir assaltantes e sim espancar gays, razão pela qual se separou e estava indo embora agora, quando me encontrou. Disse que não concorda com o espancamento de gays e com atitudes homofóbicas.
Nós três (eu, Gabriel e o amigo dele com o cachorro) saímos do Aterro então pela última vez e paramos na portado Boteco Belmonte. À esquerda, mais lá embaixo, na altura da Avenida Osvaldo Cruz, vemos mais uma vez o bando de (agora 15 ou 20) garotos deixando o parque e vindo em nossa direção.
Gabriel e o amigo resolvem ir embora pela rua próxima, Tucumã, e me sugerem que faça a mesma coisa “já que esse grupo agora conhece a tua cara”.
Resolvo permanecer no Belmonte, que está cheio de gente, achei que seria mais arriscado entrar numa rua sozinho ali perto, Tucumã, Senador Vergueiro, exatamente porque o grupo poderia me reconhecer e me perseguir novamente.
O bando de garotos passa então pelo Belmonte, por mim e pelo monte de gente sem importunar ninguém. Mas obviamente os clientes do boteco notam que algo de incomum está acontecendo, um grupo enorme de garotos vindo junto... Novamente a ideia é de um tsunami.
Logo em seguida, encostam no Belmote não um, mas dois carros de polícia. Vou na direção deles e digo: “mas são esses aí os caras do bando que estavam espancando as pessoas com os pedaços de pau”. Um dos PMs me responde então: “Nós os estamos escoltando pra que saiam do parque e dispersem. Não podemos fazer mais nada porque não há vítima pra denunciá-los, não há quem os acuse de nada.”
Perguntei se era preciso alguém estar todo arrebentado e sangrando pra haver a vítima que eles queriam.
Um dos PMs perde a calma e diz que não faz as leis, que as coisas funcionam assim. Pergunto pra outro mais tranquilo o que seria necessário pra configurar uma “vítima”. Ele diz: “alguém que se sentiu acuado e ameaçado por eles, constrangido, desrespeitado, não precisa estar sangrando”.
Falei então, “Pois eu sou essa vítima”, ao que o PM respondeu “você vai pra delegacia formalizar queixa e pode nos apontar agora quem foram os garotos que te atacaram?” Disse que sim e entrei no carro da PM. Este em alta velocidade deu meia-volta na pista e cercou o grupo de agora apenas 10 garotos, na altura da bifurcação entre as ruas Paissandu, Barão do Flamengo e Praia.
De dentro do carro, os PMs pediram que eu apontasse quem tinha me perseguido. Reconheci dois, inclusive oque disse “Se está correndo é porque está devendo” no começo da noite.
Saí do carro espumando de ódio e comecei a gritar com os garotos, dizendo que eles estavam espancando e perseguindo qualquer pessoa que estivesse no Aterro e nas ruas próximas que corresse deles. Novamente, o garoto repetiu, na cara da PM: ““Se está correndo é porque está devendo”.
Gritei que qualquer pessoa correria de um grupo de 25, 30 garotos correndo com pedaços de pau na mão.
Um dos garotos então (tudo na frente dos vários PMs de dois carros) diz que o objetivo deles é “limpar o Aterro, já que a polícia não faz nada, que cabe à eles fazer justiça com as próprias mãos”.
Eu estava MUITO nervoso, não conseguia nem raciocinar direito, deveria ter exigido nesse momento que a PM levasse TODOS pra delegacia pra enquadrá-los no artigo 288 do Código Penal: Formação de Quadrilha. Mas não lembrei de dizer isso na hora.
Eu já estava gritando muito, mas perdi a calma de vez quando um dos garotos, com cara de 16, 17 anos, soltou a seguinte frase: “Isso é hora de você estar na rua? Está fazendo o que na rua essa hora? O que seu chefe vai dizer de você andando na rua meia-noite?”
Perguntei já bem fora de mim quem era ele, aquele moleque, pra dizer que horas eu devo andar na rua e onde eu vou? Os outros começaram a gritar “não chama de moleque, não, somos de família, temos nível”.
Um outro garoto nessa hora viu a garrafa de água que eu ainda tinha nas mãos (mas que a essa altura estava vazia) e disse “Você, andando sem camisa de bermuda com essa garrafa de águavazia na mão, vamos achar que é um cracudo e te encher de porrada na rua, você não pode sair assim, não”.
Pode uma coisa dessas???
Ou seja, assumiram na cara da PM que espancavam primeiro e perguntavam depois, isso depois de terem desacatado toda a polícia anteriormente. Claramente formação de quadrilha, desacato à autoridade, etc, etc.
Um dos PMs me puxou pra um canto nessa hora e perguntou se eu queria continuar com a história, disse que os dois que eu apontei iriam ser fichados, mas que os outros 8 iriam testemunhar à favor deles, que eu era apenas um, que a justiça é uma merda... me deram a entender que ia ser desgastante e que não resolveria nada.
Comecei a ficar com receio pela minha própria segurança depois. Um dos garotos tinha me dito, minutos atrás, ameaçando veladamente: “Todos nós somos aqui da área....”
Falei pros PMs que essa história de “atacar cracudos” era fachada, que eles estavam ali pra espancar gays, que tinha ouvido deles mesmos isso, mas que nunca iriam admitir. O PM foi então cuidadosíssimo em perguntar se eu queria mudar o tipo de agressão pra homofobia. Se a minha sexualidade fosse essa, eles alterariam a forma de registrar o problema.
Nesse momento, ouvi um dos garotos falando pra um dos que apontei “Vai pra delegacia, nós vamos com você pra apoiar, você não está devendo nada!”
Estava tão nervoso e tinha que pensar tão rápido, era apenas eu de testemunha contra 10 garotos (e em seguida as famílias) que estavam clamando ali estarem “fazendo justiça”.... temi pela minha segurança e da minha própria família no futuro e desisti.
A PM mandou os garotos então dispersarem, dois deles viraram-se pra mim e disseram “desculpa por ter assustado você no parque, não foi nossa intenção”.
Não respondi nada pra isso. APM fez questão de me levar no carro até próximo à minha casa, pra não me deixarem risco obviamente perto daquele bando que poderia me atacar assim que os carros fossem embora.
Chegando em casa, depois de tomar banho e obviamente não conseguir dormir, pensei que poderia ter dito pro bando de garotos na frente da PM mais três coisas, se tivesse conseguido raciocinar na hora:
1)   “Vocês, mentes brilhantes, gênios da lâmpada, acham que foram os primeiros a querer ‘livrar o Aterro e o bairro’ dos gays? O Aterro do Flamengo existe há décadas e anos atrás houve um grupo igualzinho ao de vocês, que perseguiam e espancavam gays no parque e nas ruas. Sabe porque eles pararam de fazer isso? Porque um dia um gay acuado estava armado e atirou. É isso que temos que fazer agora, né? Andar armados pra parar vocês à bala ?”
2)   “Todo mundo é macho aqui? Pois quero ver quem é que vai ser macho e honrar o que tem entre as pernas assumindo aqui e agora que estavam perseguindo e espancando gays no Aterro e nas ruas, que essa história de perseguir assaltante é fachada? Ninguém? Vocês só são machos em bando, né?”
3)   No grupo havia 3 meninos negros, os outros todos brancos. Todos sem exceção  sarados, quase todos sem camisa. Perguntaria aos meninos negros se não tinham vergonha de perseguir outra minoria, já que sentiam na pela a dor do preconceito.
No dia seguinte, segunda, fui à cabine da PM no Aterro (de dia) pedir informações sobre porque não havia ninguém lá no momento dos crimes.
Encontrei a região cheia de carros de polícia e PMs, contei uns 5 carros e uns 13 PMs. Explicaram que não poderiam responder nada oficialmente, que eu tinha que procurar a Comunicação Social da Corporação pra ter respostas.
Um deles, porém, me disse que eles PMs ,estando sozinhos ali na cabine na hora do problema (“já que as viaturas poderiam estar do outro lado do Aterro respondendo a uma ocorrência”) também correriam, mesmo usando farda, de um grupo de 25 ou 30 garotos armados com pedaços de pau. “Correríamos porque não podemos fazer nada contra um grupo desses,não podemos atirar neles”.
Esse é o fim da história ocorrida na noite/madrugada desse último domingo, 2 de fevereiro de 2014.”
Em plena zona sul carioca, uma nova modalidade de arrastão, o arrastão da violência homofóbica, “importado” de São Paulo. Em breve nem na rua mais poderemos andar.
É época de deixarmos todas as diferenças de lado, pois a cada dia o perigo aumenta, mais mortes, mais suicídios, e agora agressões coletivas.
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E isto só tende a piorar; como atestado pela artista plástica Yvonne, fundadora do Projeto Uerê:
"Eu recebo ameaças por defender, mas estamos falando de seres humanos. Recebi no Facebook a seguinte mensagem: “Pra mim essa raça tem que ser exterminada com requintes de crueldade”. De um rapaz jovem, que não deve ter nem 20 anos. Se o Estado não toma providências para resolver o problema da violência, os grupos nazistas, neonazistas se unem e essa mentalidade toma conta."

fonte: EXTRA

*frankj costa*